Universo escolar e deficiência: é possível incluir o diferente?
A
palavra inclusão escolar, a princípio gera várias interrogações acerca do tema.
Nesse sentido, as respostas devem estar na prática do profissional atuante. Aspectos
como organização, planejamento e feeling devem ser observados no dia a dia do
aluno.
Educadores
despertam um olhar crítico e ao mesmo tempo polêmico ao discutirem a inclusão.
Porém, antes de entrar nesse tema, é necessário esclarecer sobre o termo
deficiência.
Segundo
a Organização Mundial da Saúde, o termo deficiência significa alguma restrição
ou falta de habilidade para realizar uma atividade, dentro dos padrões de
alcance dos seres humanos, resultante de alguma diminuição ou alteração da estrutura
ou das funções anatômicas, físicas ou psicológicas.
O
aluno com deficiência tem o direito de ser inserido na escola regular e cabe ao
professor e a gestão escolar fazer a ponte entre escola e sociedade.
Ao
incluirmos o aluno deficiente, mudamos em nossa sala de aula o modo de vermos o
mundo, de agir de pensar. Conseguimos nos tornar mais solidários e mais humanos
e crescemos com as pessoas que são diferentes de nós.
Considerando
que a inclusão escolar é um processo que exige do professor dedicação, estudo e
percepção do nível de desenvolvimento do aluno com deficiência, há a
necessidade de criar novas estratégias e adquirir novos conhecimentos, partindo
da premissa que se deve respeitar as diferenças de cada um, pois, assim, será
possível a participação de todos.
O
ambiente escolar é pautado por estigmas, preconceitos e vários estereótipos, e
cabe ao grupo escolar essa desmistificação e valorização do aluno com
deficiência.
Um
olhar amplo e sem paradigmas promovem no âmbito escolar uma inclusão mais
próxima do ideal. Os alunos se sentem parte da Unidade Escolar e os professores
promovem através de sua prática a autonomia e o aprendizado desses alunos.
Uma
inclusão efetiva requer mais do que boa vontade. É a união de solidariedade, compromisso,
atitude, estratégia e criatividade.